MENSAGEM PARA PROFESSORES E COLEGAS

QUERIDOS PROFESSORES, QUERIDOS COLEGAS! Desde que soube dos encontros da turma/ESEF/76 tive vontade de estar presente ou escrever para todos meus colegas/amigos(as). Afinal, no dia 11 de dezembro deste ano estamos completando 32 anos de formatura. O tempo passa e muitas vezes nem percebemos....É minha gente.... 32 anos, 32 anos.
Está acontecendo o XVII Encontro e podemos entender esse encontro de diferentes maneiras, podemos encará-lo como o encontro que tínhamos todos os dias, mas também podemos entender esse encontro como a oportunidade que tivemos de nos conhecer, de trocas de idéias, de nos tornarmos amigos e termos um passado bacana em comum.
Como diz Vinícius, a vida é a arte do encontro meus colegas, e embora haja tanto desencontro pela vida, não acredito que esses anos em que não nos vemos tenham sido desencontrados.
É o curso da vida, e cada um tem uma história a seguir, uma história para continuar escrevendo. Mas no livro de todos nós há um capítulo em comum. Um capítulo que eu gostaria de ler nos livros de vocês, já que a minha percepção não é igual à de ninguém, é minha e intransferível.
Vale para inúmeras outras situações e momentos de nossa vida, de pessoas que passam por nós e que escrevem conosco um ou dois ou vários capítulos da história da nossa vida, e da delas também. Um casamento, um casamento desfeito, uma antigo trabalho, um trabalho atual, um namorado, uma namorada, um grupo de amigos de infância, nossos pais, tios, avós, primos, sobrinhos, os livros que lemos, a música que escutamos...
A vida é a arte do encontro, mas é só, é a arte do encontro para quem está disposto a se encontrar. Para quem não está à vida não é nem desencontro, é fardo, é peso, é obrigação, e a felicidade se torna um artigo de luxo difícil de conseguir.
Não posso ler o que está escrito no livro de vocês, mas no meu diz que foram anos incríveis. Anos divertidos, de aquisição de conhecimento, de fazer amizades e crescimento pessoal.
Tive sorte. Poderiam ter sido anos chatos, com pessoas chatas, num clima pesado, onde o estudo poderia ter sido encarado apenas como um mal necessário para chegar ao tão diploma sonhado. Há situações em que isso acontece assim, ou quase assim na vida. Mas este não é o caso.
Um beijo grande no coração de cada um de vocês meus queridos. Proponho que continuemos esse nosso encontro, que nem o tempo, nem a distância física são capazes de desencontrar.
Da colega e amiga
YEDA PAYERAS BENDER REMUS